Com amuletos, estratégias e traições, novo episódio de “No Limite” é um dos melhores da história do programa

Cenas do mais recente episódio de No Limite, que entrou pra lista de um dos melhores da história do programa.

A nova temporada de No Limite estreou nessa semana na Globo e o episódio exibido na última quinta-feira (20) elevou o nível do programa, que promete entregar uma das melhores edições do reality show. Recheado de estratégias, amuletos da imunidade e muitas contradições, o episódio foi um deleite para os fãs do formato.

A narrativa do episódio começa com as mulheres da equipe Jenipapo reclamando do comportamento dos homens do mesmo grupo, sobretudo de Euclides, que teria afirmado que algumas delas não estavam contribuindo com as tarefas do acampamento.

“Como ele diz que as pessoas não entraram no jogo? Eu fiquei muito irritada!”, disse Carol Nakamura. “O pessoal vai começar a se achar o rei da floresta só porque corta lenha. As pessoas já estão formando aliança. O nosso alvo tá aqui, na testa, só porque a gente não tá lá cortando lenha pra fazer comida”, opinou Amanda.

Minutos depois, reunidas na casa da árvore, elas continuaram repercutindo o assunto. Foi nesse momento que Amanda propôs uma aliança com as mulheres, alegando que a única foram delas irem longe no jogo era se unindo.

Antes de vir pra cá, eu fiquei pensando: ‘Será que a gente vai para um lado feminista?’. Porque rola um pouco de esteriótipo, entendeu? Por mais que a gente não queira. Todo mundo ali dos meninos é muito forte, de prova, de tudo. E isso torna a gente fraca automaticamente. A única forma da gente se defender é a gente virando um grupo”, afirmou a paranaense. “Eu vou proteger mulher sempre, na boa”, continuou ela.

No dia seguinte, a equipe Jenipapo perdeu a prova da imunidade pela primeira vez, o que provocaria a eliminação de um de seus integrantes horas depois. A princípio, acreditava-se que o grupo estava dividido por gêneros. De um lado, quatro homens, do outro, quatro mulheres. As mulheres queriam votar em Guilherme, alegando que ele atrapalha a harmonia do grupo, enquanto os homens queriam eliminar Pipa, afirmando que ela quer o tempo todo ter controle sobre as situações. Se isso acontecesse, a votação terminaria em um empate, com quatro votos para cada um dos participantes supracitados.

Acontece que uma reviravolta deu a Marcus o amuleto da imunidade. Enquanto caminhava pela floresta, ele avistou uma caixa fechada e, ao abri-la, encontrou um pergaminho com o benefício. Ele rapidamente contou sobre a novidade para seus aliados e voltou a confabular votos contra Pipa. A princípio, André queria ir contra os homens e votar em Guilherme, sob a mesma argumentação das mulheres. No entanto, após saber do benefício do amigo, ele foi convencido a seguir com o voto na vice-campeã da primeira edição do No Limite. Acontece que, nessa configuração, os votos ainda seriam 4 a 4, como detalhamos no parágrafo anterior.

A fim de reverter o jogo a seu favor, Marcus foi conversar com Amanda na tentativa de virar o voto da paraense. “Eu vou falar um negócio pra vocês, vou falar a verdade. Um de nós tá com a imunidade, nós ‘achou’. Eu não posso falar porque foi um combinado nosso. Tá todo mundo decidido em votar em uma menina, mas eu quero arrastar você pra cá, pra você não levar voto de ninguém”, disse o fazendeiro. “Entre elas três, elas votam em mim”, comentou a empresária, afirmando ser o elo mais fraco entre o grupo das mulheres.

O jogo se persuasão continuou. “Então ajuda nós a tirar uma menina. Pelo amor de Deus, Amanda. Vamos ganhar esse dinheiro!”, pediu Marcus. “Se o Guilherme não tiver com a imunidade lá, não tem como eu falar que vou votar nela agora. Eu acho que se na hora ele tiver imune, aí eu voto nela pra me defender […] Eu só vou votar na Pipa se o Guilherme pegar a imunidade, pra ser bem honesta”, garantiu Amanda.

Na sequência, Marcus mentiu e disse para a colega de confinamento que Guilherme, de fato, detinha a imunidade. Convencida, Amanda disse que se o dançarino apresentasse a imunidade durante a votação, ela cumpriria com sua palavra e votaria em Pipa.

Em depoimento gravado para o público, Amanda comentou sobre a inconsistência de suas alianças. “Eu juro que não vim aqui pra votar nas meninas, mas eu também preciso me defender. Agora eu tô pensando o que eu vou fazer até o portal, mas eu acho que a possibilidade de ter uma aliança já é melhor do que nada. Eu tenho que acreditar nesse momento nos meninos porque foram os únicos que sugeriram e propuseram me defender”, disse a paraense.

Ao mesmo tempo em que consolidava sua aliança com os homens, Amanda também reafirmava sua parceria com as mulheres, reestabelecendo a ideia de que todas elas precisam votar em conjunto no mesmo participante.

No portal, as surpresas finalmente vieram à tona e o título do episódio “A Traição” fez ainda mais sentido. Amanda contrariou sua primeira aliança estabelecida com as mulheres e, como havia prometido a Marcus, votou em Pipa. Dessa forma, a gaúcha foi a segunda eliminada do No Limite com 5 votos, contra 3 depositados em Guilherme.

Em novo depoimento gravado para o público, Amanda comentou sobre seu voto. “Tentei fazer aliança com as meninas e não consegui. Eu vi que ia virar alvo delas muito em breve. Aliás, eu acho que sou alvo de todo mundo, mas decidi por essa estratégia e por me defender”, disse a competidora.

As cenas do próximo episódio, que será exibido na terça-feira (25) sugerem que o voto de Amanda virá à tona. É possível vê-la discutindo com as mulheres, ao mesmo tempo em que Marcus reafirma sua aliança com os homens e promete eliminar cada uma das adversárias.