“Cruel Summer”: a série de suspense que não deveria ter sido ignorada pelo público brasileiro

Imagem promocional da série de suspense "Cruel Summer", disponível na Prime Video.

Cruel Summer“, uma das séries mais aclamadas pela crítica especializada em 2021, finalmente ganhou uma segunda temporada. Com episódios semanais, o novo ano do projeto antológico estreou oficialmente dia 5 de junho na Freeform, com uma história e personagens diferentes dos já conhecidos pelo público.

Apesar do sucesso entre os críticos e de uma repercussão satisfatória nas redes sociais, “Cruel Summer” não se tornou um título muito popular no Brasil. No entanto, se a faixa “Cruel Summer” da cantora Taylor Swift pode viralizar nas plataformas de streaming anos após seu lançamento, por que o mesmo não pode acontecer com a série que leva o mesmo nome?

Na esperança de que os brasileiros venham a descobrir uma das séries mais surpreendentes dos últimos anos, elaboramos este artigo destacando cinco motivos pelos quais você definitivamente precisa dar uma chance à “Cruel Summer“.

A trama 

A história acompanha Kate, a garota mais popular de uma pequena cidade no Texas que desaparece sem deixar rastros. Enquanto a cobiçada jovem segue sumida do mapa, a tímida e excluída Jeanette, que aparentemente não tem nenhuma relação com o ocorrido, passa a tomar o lugar da desaparecida, tornando-se amiga das amigas de Kate, assim como passando a namorar o affair da desaparecida.

Acontece que, quando Kate retorna à cidade e relata ter sido vítima de um sequestro, ela conta que Jeanette sabia sobre seu paradeiro e mesmo assim não quis comunicar para as autoridades. A palavra de Kate é considerada de prestígio e Jeanette, que nega todas as acusações da ex-prisioneira, passa a ser odiada por todos e considerada uma grande vilã na cidade.

Com as trocas de acusações constantes, a relação entre Kate e Jeanette vira uma verdadeira brincadeira de gato e rato, que busca deixar o espectador confuso sobre a procedência dos dois discursos. Neste ponto, a série se assimila muito à novela “A Favorita“, escrita por João Emanuel Carneiro, que brincou com a dualidade das duas protagonistas e demorou muitos capítulos até revelar quem era a verdadeira vilã da trama. Não espere menos de “Cruel Summer“.

Como a história é contada

A série se passa ao longo de três anos: 1993, 1994 e 1995. A história transita nessa linha do tempo, o que corrobora para a atmosfera de suspense que busca ocultar a verdadeira identidade de cada uma das duas protagonistas. A dinâmica da história é bem diferente da de outras séries e fortalece o título como um dos suspenses mais inovadores dos últimos anos.

As reviravoltas

Nada é o que parece ser e tudo precisa ser questionado em “Cruel Summer“. A todo o momento, o público tem suas expectativas contrariadas com reviravoltas inimagináveis. Uma garantia da série é que cada espectador ficará boquiaberto até o último segundo, literalmente, da primeira temporada.

O elenco

Apesar de jovem e com pouca experiência no cinema e na televisão, o elenco da produção é muito competente e entrega atuações promissoras. O time inclui Chiara Aurelia, Olivia Holt, Froy Gutierrez, Harley Quinn Smith, Michael Landes, Sadie Stanley, Lexi Underwood, Blake Lee, Braeden De La Garza, Connor Wong, Allius Barnes, Nathaniel Ashton e Andrea Anders.

O formato da série

Assim como outras séries de sucesso, como “American Horror Story” e “The Sinner“, “Cruel Summer” é uma série antológica, ou seja, cada temporada da produção conta uma história diferente. Dessa forma, o espectador não precisa correr para terminar a primeira temporada só porque a segunda está sendo lançada — elas são histórias independentes e não têm relação uma com a outra.

Pôster oficial da primeira
temporada de “Cruel Summer”.

O trailer

Os dez episódios da primeira temporada de “Cruel Summer“, que conta com 94% de aprovação dos críticos no Rotten Tomatoes, estão disponíveis na Prime Video.